cURL Error #:Could not resolve host: woocommerce-marketplace.com Todo sonho é possível - Entrevista a Silvana Toazza - P. Fonseca

Todo sonho é possível – Entrevista a Silvana Toazza

Todo sonho é possível – Entrevista a Silvana Toazza

Na última terça, 31/08/2021, Paulo Fonseca, o nome por trás do Jazz, vinho composto pelo blend das uvas Malbec, Merlot, Cabernet Sauvignon e Cabernet Franc, concedeu uma agradável entrevista a Silvana Toazza.

Na conversa, Paulo comenta sobre o processo de elaboração e produção do Jazz e sua relação com os vinhos brasileiros!

Confira a entrevista na íntegra:

Qual é a sua relação com o universo vinícola?
Sou um enófilo e um winemaker.

Como surgiu o projeto do vinho JAZZ?
O projeto de produzir o meu vinho já vem desde criança. Meu avô português produzia vinho em Portugal para consumo familiar. Veio para o Brasil no início dos anos 30, mas não trabalhou com vinho. Quando eu era garoto, o visitava semanalmente. Ele sempre me servia um cálice de vinho do Porto e ficávamos ali conversando. Eram momentos mágicos. E eu dizia sempre que iria um dia produzir o meu vinho. Passou-se muito tempo e somente em 2014 dei início ao projeto do vinho JAZZ.

Por que a escolha do nome?
Sou um apaixonado pelo jazz. A complexidade da melodia, a improvisação e a paixão do artista pela música sempre me tocaram muito. O jazz vai fundo na alma. E a elaboração do vinho JAZZ foi conduzida pela vontade de fazer um vinho complexo, que toque nas emoções. Para se chegar no assemblage, foi necessário muito improviso.

De que forma se viabiliza esse novo conceito de parceria?
A partir de conhecimento, determinação, paixão, resiliência, busca da excelência e credibilidade.

Onde é produzido o vinho e de onde vêm as uvas?
O vinho JAZZ é produzido na Vinícola Larentis, localizada no Vale dos Vinhedos, em Bento Gonçalves. As uvas são das melhores parcelas de vinhedos próprios da família Larentis. Com a parceria do enólogo André Larentis, o JAZZ é um blend das uvas Malbec, Cabernet Sauvignon, Merlot e Cabernet Franc. Envelheceu 12 meses em barricas de carvalho. Seu custo médio é de R$ 95.

Quais os públicos e mercados-alvo deste produto?
Enófilos que compram produtos de alta qualidade, que deixem marcas na memória quando degustados.

Esse é o primeiro produto do projeto. Quais as próximas novidades a serem retiradas das caves?
Sim, esse é o primeiro produto. O segundo produto já se encontra em fase de estudos e deverá vir para o mercado em 2022. Será um vinho branco.

Como criar um produto de excelência?
Com conhecimento, determinação e querendo fazer o melhor.

De que forma enxerga a aceitação do público pelo vinho nacional?
Vejo com muito entusiasmo. O vinho brasileiro se profissionalizou e cresceu muito em qualidade. E o brasileiro começa a conhecer e a reconhecer a qualidade do vinho nacional.

É notório que a qualidade do vinho brasileiro vem crescendo e sendo reconhecida…
Sim, mas ainda há um longo caminho pela frente para o vinho nacional se consolidar e aumentar a participação no mercado.

O que significa um vinho bom?
Vinho que toca a alma, que vai fundo nas emoções, que fica marcado na memória e nos faz degustá-lo repetidas vezes.

O que o levou a investir neste novo projeto?
Paixão pelo vinho e vontade de realizar um sonho.

Quais dicas daria a empresários que gostariam de investir mas estão acuados pelo cenário?
Todo investimento precisa de conhecimento sobre o tema antes de qualquer coisa. Depois, é necessário realizar um bom planejamento do negócio para estudar a viabilidade econômico-financeira. E, por fim, muita dedicação e resiliência para operar o negócio. A concorrência é grande e é preciso um produto com diferencial competitivo e saber torná-lo conhecido no mercado.

2021, é o ano do…
Vinho brasileiro, mais uma vez.

Para conferir essa e outras entrevistas da Silvana, clique aqui!

Um abraço e um Jazz!

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